Introdução a matéria Ciências do Ambiente.

Introdução a matéria Ciências do Ambiente.

Introdução a matéria Ciências do Ambiente e sua importância.

A disciplina Ciências do Ambiente tem a responsabilidade de articular ações para que os acadêmicos do Curso de Engenharia Civil da PUC Minas Barreiro, acessem conhecimentos relativos as questões ambientais, tais como: a Biosfera e seu equilíbrio; efeitos da tecnologia sobre o equilíbrio ecológico, preservação de recursos naturais, meteorologia, edafologia ecologia urbana e sustentabilidade.

Aos objetivos desta disciplina são diversos, podemos citar:
i. Colaborar com o Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil para:
a. Formar um profissional provido de senso crítico e criatividade na identificação e resolução de problemas, considerando não somente os aspectos técnicos e econômicos, mas também os políticos, sociais, culturais, além dos ambientais;
b. Proporcionar uma formação integral e sistêmica usando mecanismos e ações que promovam a interdisciplinaridade;
c. Propiciar uma sólida fundamentação dos conteúdos básicos e específicos;
d. Proporcionar o desenvolvimento de uma atitude científica através da pesquisa e da experimentação;
e. Propor e priorizar ações que garantam a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;
f. Estimular a capacidade crítica, a criatividade e a autonomia ideológica.
ii. Revisar os paradigmas e valores culturais antiecológicos, bem como a proposição de uma nova ética na relação sociedade e natureza e na Biosfera e seu equilíbrio
iii. Analisar as causas dos efeitos da tecnologia sobre o equilíbrio ecológico, dos problemas ambientais e sociais, incorporando elementos tais como: capital e trabalho, rico e pobre, opressor e oprimido, desenvolvido subdesenvolvido, consumidor e marginal excluído, gerações presentes e gerações futuras, agressor da natureza e vítima do risco ambiental.
iv. Atuar em prol da preservação e conservação da biodiversidade, analisando a diferença entre sustentabilidade e desenvolvimento sustentável, viabilizando ações de melhoria da qualidade de vida;
v. Ordenar e estabelecer relações sobre os conceitos de Ciências Ambientais, Educação Ambiental, meio ambiente e desenvolvimento sustentável; Meteorologia; Edafologia; Ecologia urbana e Ecologia humana.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Educação Ambiental e Sustentabilidade

PUC Minas Barreiro – Curso Engenharia Civil – Disciplina - Ciências do Ambiente - Prof. Eugenio Batista Leite
Acadêmico: Cristian Franco Brasil
Resenha do Texto: DUBOIS, C.L. Educação Ambiental e Sustentabilidade. Palestra apresentada durante “VI Encontro de Educação Ambiental do Estado do Rio de Janeiro”. CREA-RJ, 26-29 de Julho de 1999.

A revolução industrial ampliou a separação entre a sociedade e a natureza. Em decorrência deste distanciamento, estamos vivendo num momento muito difícil da história da humanidade. Estamos começando a perceber um fato desagradável que é o esgotamento de um modelo de desenvolvimento industrial e rural e de um modelo de vida, ambos apoiados no consumidor. Felizmente, existe um crescente debate e ações a respeito desse esgotamento.
A partir da percepção das ameaças de esgotamento, está surgindo outra percepção: a de promover a sustentabilidade e restaurar níveis satisfatórios de qualidade de vida. Já sabemos o que não deve ser feito. Devemos aprender o que deve ser feito. Aprender a ser menos consumista e voltar a ser mais sábios.
Vivemos numa situação de autentica emergência planetária, onde estamos contaminados e degradando os ecossistemas, esgotando recursos, crescimento incontrolável da população mundial, perda de diversidade biológica e cultural. Essas situações se dão pelo comportamento individual e coletivo, pois estamos preocupados com o bem estar momentâneo, sem se preocupar com as conseqüências no presente e futuras. Uma maneira sábia de tentar contermos essa situação é assumir um compromisso para que a educação formal e não formal tenham também a finalidade de proporcionar uma percepção correta dos problemas, promovendo conscientização, conhecimento, mobilização para incorporação de atitudes e comportamentos favoráveis para construir um presente e um futuro sustentável.
O desenvolvimento sustentável, de acordo com o relatório de Brundthund (CMMAD, 1998), tem a seguinte definição: é o desenvolvimento que atende as necessidades do presente sem comprometer as possibilidades das gerações futuras atenderem as suas próprias. Existem hoje cinco categorias interligadas de sustentabilidade: a social, a econômica, a ecológica, a espacial e a cultural.
A Educação Ambiental é um dos meios importantes para se conseguir um desenvolvimento sustentável que deve satisfazer os seguintes requisitos: enfocar os processos de degradação de maior peso; Existência de problemas de menor amplitude territorial; Educar e convencer os atores chaves dos processos de degradação; Priorizar abordagens pragmáticas como a substituição de sistemas e práticas insustentáveis de produção por alternativas sustentáveis; Envolver a juventude e as mulheres; Empregar metodologias educativas adaptadas às peculiaridades dos grupos alvos e Evitar posturas radicais..
A educação para a sustentabilidade tem o compromisso de incorporar as nossas ações educativas a atenção da situação do mundo, promovendo entre outros, um consumo responsável e promover a metodologia dos 3 R´s (Reduzir, Reutilizar, Reciclar).

Artigo na íntegra pelo link: http://www.rebraf.org.br/15anos/arquivos/educacaoambiental.pdf

APRENDENDO A LIÇÃO DE CHACO CANYON: do “Desenvolvimento Sustentável” a uma Vida Sustentável por Fernando Fernandez.

PUC Minas Barreiro – Curso Engenharia Civil – Disciplina - Ciências do Ambiente - Prof. Eugenio Batista Leite

Resumo do Texto: APRENDENDO A LIÇÃO DE CHACO CANYON: do “Desenvolvimento Sustentável” a uma Vida Sustentável por Fernando Fernandez.

Acadêmica: Maria Angélica de Paula Ferreira

Este artigo tem como foco principal, a abordagem do tema ‘Desenvolvimento sustentável’ e sustentabilidade, numa visão geral e alguns pontos onde o autor exemplifica o tema.
Destaca-se no o artigo, a vivência e experiência do autor no Chaco Canyon, que hoje é uma região desértica no Novo México - EUA, e relata estudos arqueológicos que demonstram a existência de enormes construções com estruturas de pedras e grandes arvores que existem à muitos quilômetros de distância.
O autor relata que na época das obras, a região era uma grande floresta diversificada, e que foram os próprios habitantes que desmataram por completo e até hoje não se sabe ao certo o que realmente aconteceu com essa comunidade que lá vivia os chamados Anasazis.
Com essa experiência o autor observa que o homem está se auto-destruindo, pois quando ele utiliza de forma inadequada a natureza, sem articular e entender a sua a capacidade de regenerar, e principalmente sem monitorar esta ação antrópica, ele não está pensando sustentavelmente, isto é, preocupado com as gerações futuras.
Quando destruímos a natureza, estamos destruindo nós mesmos, pois o homem é a própria natureza. Estamos articulando conhecimento e ações para que o homem tenha conhecimento de que a natureza não está para servir, mas também para ser conservada, em todas as suas formas. Temos que tomar plena consciência e ações, pois sabemos agora que não somos donos dela, mas sim, apenas uma pequena parte do seu todo.
O autor aponta também uma das possíveis atitudes pragmáticas para o sucesso de ações de sustentabilidade, que seria uma mudança cultural, alterando hábitos e costumes quanto ao consumo e uso dos recursos naturais, alterando o instituído pela globalização, que trouxe um consumismo na maioria das vezes compulsivo, exacerbado e com ele uma falta de consciência ambiental.
Baixe o artigo na íntegra pelo link: http://www.spvs.org.br/download/reflexao15.pdf

Produtos ecológicos para uma sociedade sustentável

Puc Minas Barreiro – Curso de Engenharia Civil – Disciplina – Ciências do Ambiente – Prof. Eugênio Batista Leite
Acadêmica: Gabriela de Oliveira Abecassis
Produtos ecológicos para uma sociedade sustentável - Márcio Augusto Araújo, consultor do IDHEA – Instituto para o Desenvolvimento da Habitação Ecológica, www.idhea.com.br
Um dos mercados de maior potencial neste séculos é o de produtos ecologicos voltados ao consumidor final.
Produto ecológico é todo artigo que, seja não poluente, não – tóxico, notadamente benéfico ao meio ambiente e à saúde, contribuindo para o desenvolvimento de um modelo econômico e social sustentável.
Equipamentos energeticamente eficientes, não-poluentes, que utilizem tecnologias limpas ou renováveis, também são sustentáveis, uma vez que são capazes de atender a demanda por energia, sem esgotar os recursos naturais ou alterar drasticamente a geografia dos ecossistemas.
O produto ecológico é capaz de despertar a consciência eco-social da comunidade e educar ambientalmente quem o produz e quem o consome.
Com incentivos e política adequada, esses produtos poderiam ser exportados para mercados ávidos por artigos verdes como o europeu e muitos outros.
Se, ao invés de estimular indústrias poluentes como automobilística movida a petróleo, que recebe milhões em incentivos de toda ordem, houvesse uma política de crédito de ICMS verde.
O próprio mercado interno brasileiro tem poder aquisitivo para ecoprodutos, como nas áreas de energia elétrica – como solar e eólica. O Brasil só conta com uma indústria nacional fabricante de painéis solares. Outra área de imenso potencial para o crescimento de empresas com produtos sustentáveis é a de saneamento.
A forma mais segura de identificação para o consumidor é a partir dos selos verdes. A auto-certificação é um dos principais inimigos do mercado verde, uma vez que pode induzir o consumidor a acreditar que o produto que ele está adquirindo é ecológico apenas porque carrega este rótulo.
Para que um produto pudesse receber a tarja de ecológico, todos os processos produtivos deveriam ser ambientalmente adequados e sua comprovação deveria ser testada por uma entidade independente.cOutra opção de benefício seria tributar menos ou não tributar produtos reciclados, cuja matéria-prima seria tributada apenas uma vez, quando virgem.
Esse tipo de certificação forneceria parâmetros de credibilidade para esses novos produtos, criando um mercado verde forte e consistente, contribuindo para a construção de uma sociedade sustentável.
Para acessar o texto na integra: http://www.idhea.com.br/pdf/sociedade.pdf

Nove passos para a obra sustentável

Puc Minas Barreiro – Curso de Engenharia Civil – Disciplina – Ciências do Ambiente – Prof. Eugênio Batista Leite
Acadêmica: Gabriela de Oliveira Abecassis
Nove passos para a obra sustentável – resumo – autor: Márcio Augusto Araújo, consultor do IDHEA – Instituto para o Desenvolvimento da Habitação Ecológica, www.idhea.com.br
Com tantos problemas ambientais que o mundo esta vivendo, temos que recorrer a recursos para melhorar o meio ambiente, e desses recursos mais falado hoje em dia é a construção sustentável.
Para uma construção ser sustentável, é preciso alguns requisitos. Essa construção tem que atender as necessidades da edificação e o uso do homem, mas preservando o meio ambiente e mantendo qualidade de vida ao mesmo tempo.
Existem nove passos para a obra sustentável:
1. Planejamento Sustentável -A partir dele serão decididos todas a intervenções que poderão integrar a obra ao meio ambiente ou resultar em danos curto, médio e longo prazo.
2. Aproveitamento passivo dos recursos naturais - Aproveitar o máximo possível do sol, vento e vegetação.
3. Eficiência Energética -Geração da própria energia consumida por fontes renováveis.
4. Gestão e economia da água -Reduzir e controlar o consumo de água fornecido pela concessionária ou obtido junto a fontes naturais.
5. Gestão dos resíduos de edificação- Criar área para depositar resíduos e reduzir emissão de resíduos orgânicos.
6. Qualidade do ar do ambiente interior -Evitar controlar entrada dos poluentes e atuação nociva sobre a saúde e bem – estar dos indivíduos.
7. Conforto termo-acústico - Promover sensação de bem-estar físico e psíquico quanto a temperatura e sonoridade.
8. Uso racional dos materiais -Racionalizar o uso de materiais de construção tradicionais.
9. Uso de produtos e tecnologias ambientalmente amigáveis - Uso de produtos e tecnologias as que não agridem o meio ambiente.


Para acessar o texto na integra: http://www.idhea.com.br/pdf/nove_passos.pdf